quarta-feira, 15 de julho de 2015

Diversidade e inclusão

Hoje vamos falar um pouco sobre inclusão.
O vídeo abaixo é uma entrevista feita com dois adolescentes, que mesmo sendo surdos e mudos, não foram excluídos do programa de Aprendizagem do CESAM. Eduardo e Victor, ambos de 17 anos, fazem parte da turma ADM 27/2014 e relatam que são bem aceitos na empresa e explicam o que fazem lá. Eles gostam do serviço que exercem e dizem que a comunicação entre eles e seus colegas de trabalho é bem tranquila.

Assista a entrevista e atente para a importância de respeitarmos a diversidade no nosso dia-a-dia.




Enzo, Vanderley e Matheus
16 anos

terça-feira, 14 de julho de 2015

Cultura Urbana Hip Hop




Ocorrida no dia 09/07/2015, a palestra dirigida pelos Mc’s Jack e Noventa, do núcleo Afro – Odomodê, contou como surgiu o Hip Hop, além de falar sobre a cultura urbana e o movimento negro.
O Hip Hop é um estilo musical que surgiu nas áreas centrais de comunidades jamaicanas, latinas e afro-americanas da cidade de Nova Iorque na década de 70. Esse estilo musical conta com quatro elementos essenciais: o rap, o DJ, a breakdance e o graffiti. Outros elementos incluem a moda hip hop e as gírias.

A palestra visou chamar a nossa atenção para a importância da valorização dos movimentos culturais capixabas e da música brasileira. Eles também nos apresentaram o movimento “Boca-a-Boca”, que é um projeto realizado com o intuito de descobrir e dar visibilidade aos jovens artistas e músicos para mostrarem seus trabalhos e expressarem suas opiniões, mostrando também a importância da cultura Hip Hop e sua direção no eixo social como ferramenta de mobilização e transformação. É um projeto independente e acontece de forma descontraída criando um ambiente onde as pessoas possam fortalecer laços de amizade, companheirismo, solidariedade, o respeito ao próximo e momentos de troca de informações/conhecimento.



A adolescente Ana Caroline da Cruz Siqueira, de 16 anos, também relatou sua opinião sobre a apresentação:
“A mensagem que foi passada para os aprendizes do salesiano, na verdade foi uma explicação do que é a cultura hip-hop e rap, eu acredito que o Jack e Noventa chamou a atenção de muitos para a cultura urbana.
Tinha muita coisa que não sabia sobre o hip-hop, por exemplo, que há quatro pilares essenciais na cultura hip hop: o rap, o DJING, breakdance e o graffitii.
O hip-hop surgiu na década de 70 como um movimento cultural entre os latino-americanos, os jamaicanos e os afro-americanos da cidade de Nova York mais precisamente no sul do Bronx.
O disc-jockey Afrika Bambaataa é considerado como o pioneiro e criador deste movimento social altamente influente.
Bom... A palestra foi bem explicada e dinâmica. Como eu já conhecia um pouco sobre a cultura hip-hop, pois é um estilo musical que desde criança esteve presente na minha vida, foi mais do que um aprendizado para mim. Eu não ouvia muito rap brasileiro, mas depois do que foi falado despertou em mim um interesse sobre esse estilo musical. Acredito que não só em mim, mas também outros adolescentes começaram a querer saber como é colocada a poesia e a realidade da vida em uma musica.
Realmente gostei muito do rap e agora é mais um estilo musical que tenho, acho que o rap e o hip-hop podiam ser um único estilo musical, pois tem tudo a ver um com outro”
.

Confira a participação dos adolescente nos vídeos abaixo:




Hellen Subtil e Mylena Nunes
16 anos





Igualdade, a grande diferença

Diversidade em minha opinião é saber respeitar a todos, independente da cor da pele, cor do cabelo, cor dos olhos, etc. Enfim, saber respeitar para ser respeitado.

Às vezes as pessoas se deixam levar pela aparência e não pelo caráter, muitos pensam que, por alguém estar com certo visual não presta, e as que estão bem vestidas são melhores. Pelo menos a maioria pensa assim.

Se todos parassem para pensar sobre isso, talvez as pessoas fossem melhores umas com as outras, pois afinal querendo ou não somos todos iguais por dentro.  




Rafael Vieira Gogge
ADM 08/2015

Diversidade de Gêneros Musicais entre os Jovens

A música é composta por ritmos, melodia e harmonia.
Hoje em dia é quase impossível alguém não gostar de música, cada um com seu gosto, com seu estilo musical.
É certo dizer que a música influencia o comportamento e a maneira de se vestir de uma pessoa, principalmente jovens.
Afinal quem nunca ouviu aquela música apaixonada pensando em seu amor ou chorou ouvindo uma música que a fez lembrar-se de um fato triste?
 Os estilos dos jovens e adolescentes de hoje em dia, em sua maioria, se baseia no seu estilo musical, como os roqueiros, funkeiros, pagodeiros, etc.
A música mexe com o emocional das pessoas, muda os pensamentos de um jovem, faz com que uma pessoa simples e pobre seja conhecida pelo mundo todo, através de uma expressão musical.
Na maior parte das músicas a letra se refere a acontecimentos que os autores viveram ou que viram, algumas dizem sobre a vida, sobre desejos, infância, sexualidade, drogas etc.





















EXEMPLOS DE ESTILOS MÚSICAIS QUE REFLETEM NA VIDA DE MUITOS JOVENS:

Roqueiros: são pessoas, na sua maioria rebelde, que muitas vezes se acham superiores e odeiam funk. Não veem o rock como um estilo musical e sim como um modo de viver. Usam roupas pretas com desenhos e franja caída sobre o rosto.
Parece que para muitos deles a caveira tem que estar presente nas roupas e lenços, pulseiras e tatuagens. Comportam-se de maneira mais isolada, ou seja, não gostam muito de sair de casa, e muito menos de pegar sol. Andam em grupinho, normalmente. A grande maioria toca o dia inteiro algum instrumento do tipo guitarra, baixo ou bateria e escutam muita música ou jogam vídeo game e outros tipos de jogos.

 FUNKEIROS: são em maioria no Brasil, gostam de ostentar. Quase todos usam cordão grande ou corrente no pescoço e andam pelas ruas com o som ligado tanto no celular como no som do carro.Também não gosta do estilo dos roqueiros.  A grande maioria escuta funks com a letra que fala sobre sexo, ostentação ou atos criminais. O modo de comunicação em sua maioria é usado muitas gírias. 

A rivalidade entre diferentes estilos musicais são muito comuns, há alguns até do mesmo estilo como acontece nas disputas de dança de passinho no funk e duelos de dança hip – hop, claro que tem aqueles que dançam por cultura, mas também tem aqueles que não aceitam perder.

A maioria das rivalidades acontece por orgulho, pois muitos que têm seu próprio estilo acham que não podem gostar de pessoas que tem outro estilo musical, como acontece no rock e o funk. Diria até que isso pode se assemelhar com o preconceito, pois acho que não importa se seu amigo não gosta do estilo funk ou do hip – hop, isso realmente é muita bobeira diria até meio infantil da parte de quem pratica.

Pediram-me para falar um pouco sobre meu estilo musical já que estou escrevendo sobre este tema: 




     Desde criança gosto muito de hip-hop internacional, mas este estilo nunca influenciou no meu jeito de vestir e de agir, até que eu gostaria muito de usar roupas do estilo hip-hop, mas pela minha condição financeira não posso comprar.
    Apesar de não ter dinheiro para adotar este estilo e nem para pagar aulas de dança desse tipo, amo o hip-hop tanto como qualquer um e como dizem que a esperança é a ultima que morre ainda acredito que ainda vou conseguir ter este estilo para minha vida.


Ana Caroline Sinqueira 
16 Anos

Diversidade na Sociedade Atual

Para começar a falar sobre diversidade, temos que saber o que a diversidade é.
Segundo o dicionário, Diversidade significa Diferença. É a reunião de tudo aquilo que apresenta múltiplos aspectos e que se diferenciam entre si. Resumindo, diversidade é tudo aquilo que é diferente. Que tem aspectos e características próprios, diferentes do “comum".
Mas se diversidade é apenas algo diferente, porque causa tanta polêmica e tanto problema na sociedade? 

Isso pode ser explicado com apenas três palavras: Padrão de Normatividade.
A sociedade em si, impõe um padrão que todos devemos seguir. Seja um padrão na forma de falar, de se vestir, de andar, padrão na religião, no sexo da pessoa que você se sente atraído e demais coisas, e tudo aquilo que foge desse padrão está "errado" e conseqüentemente deve ser julgado e não aceito pela sociedade. Porém, vamos parar e analisar. O que está errado? Fazer parte dessa diversidade ou fazer parte desse padrão de normatividade? Bem... Quem sou eu para falar o que é certo ou errado, porém vamos pelo bom senso, ou simplesmente pela lógica. Quem está errado? Quem só quer viver da forma que é ou quem julga quem está vivendo do jeito que é e deseja simplesmente porque acha que está fora do padrão que deveria ser seguido? 

Se pararmos para pensar, na realidade o erro já começa desde o momento em que existe um padrão a ser seguido. Ninguém é obrigado a viver da forma que alguém deseja. Nós seres humanos, para pessoas religiosas ou não, temos o livre arbítrio, então querer impor um padrão já é algo errado.
Há alguns dias, vemos em todos os jornais e na internet, um caso de Intolerância a Diversidade Religiosa que repercutiu o Brasil todo em questão de horas. K, uma menina de 11 anos, quando estava indo para o centro espírita que freqüenta em companhia de seus familiares e irmãos de santo, levou uma pedrada na cabeça, que segundo testemunhas, foi lançada por um grupo de evangélicos, que antes de atirar a pedra, já estavam fazendo ofensas a eles. K estava aparentemente vestida conforme a sua religião, e até aquele dia não se sentia coagida com isso, porém após o ocorrido, ela disse que está com medo de morrer, medo de sofrer novas represálias.

“Continuo na religião, nunca vou deixá-la. É a minha fé. Mas não saio  mais de branco. Nem no portão eu vou. Estou muito, muito assustada. Tenho medo de morrer. Muito, muito medo”, afirmou K. 

Aí eu te pergunto o que leva um ser humano a fazer isso com uma criança? Nem só com uma criança, mas com outro ser humano? Isso é mal! É desumano! Ninguém tem o direito se agredir, seja verbalmente ou fisicamente, alguém por motivos religiosos. Na verdade, por motivo algum. Mas o pior é saber que isso veio de pessoas que se dizem "seguidores da palavra de Deus". Para mim, esses caras não passam de falsos cristãos. A palavra de Deus é amor, carinho, respeito, e infelizmente atualmente muitos cristãos tem se esquecido disso, e tem manchado o nome de Deus, tem desonrado o nome dEle. 

Outro caso de Intolerância a Diversidade, é o caso da Laura Vermont, 18 anos. Laura foi assassinada na noite do dia 20 de Junho por dois policiais militares. Laura foi encontrada esfaqueada e com um tiro no braço. Segundo os policiais, Laura foi encontrada por eles, e eles querendo ajudar a colocaram na viatura e a levariam para a casa dela, porém no meio do caminho Laura tentou assumir a direção da viatura e logo após bateu com a viatura em um muro. Porém essa versão é desmentida pela família, que afirma que Laura não sabia dirigir, e por isso nunca tentaria pegar a direção da viatura.
Eu assisti a um vídeo na internet, onde mostra a Laura caminhando lentamente por uma rua, com a boca cheia de sangue e desnorteada. Segundo informações, esse vídeo foi filmado pouco antes dela ser assassinada. 

E então eu te pergunto: Quem gravou esse vídeo? E se a viu daquela maneira, porque não a ajudou?
Isso só mostra que a sociedade não está se preocupando com os outros. Laura foi apenas mais uma que fazia parte da sociedade LGBT só mundo, que morreu por intolerância a Diversidade sexual.
A sociedade em si, não está preparada para o mundo em que vive, e do jeito que as coisas estão isso tudo só vai piorar. As diversidades não são aceitas porque não se encaixam no padrão de normatividade, porém... E se esse padrão não existisse? E se as pessoas parassem de pensar nisso e passassem a amar ao próximo? Acredito eu que as coisas mudariam de uma forma extrema. 

Davi Monteiro Godoi

 Turma ADM 01/2015
16 Anos

Mostra Cultural do CESAM – ES

Está chegando os dias da nossa Mostra Cultural!!!





Não podíamos deixar ninguém desinformado sobre o que vai acontecer.


Confira a abaixo um pouco do que as turmas estão preparando. Vai ser show de bola!!!

> As turmas Banestes 01 e 02/2015 juntamente com a instrutora Rejiane (Cidadania), farão uma “árvore do conhecimento”, falando sobre a cultura afro-brasileira, transmitindo a mensagem de que é necessário respeitar a diversidade e a predominância desse tipo de cultura.





> A turma ADM 04/2015 está sob a supervisão da instrutora Maria Aparecida (Cidadania). Eles irão apresentar um teatro, no qual haverá uma família que a mãe impede a filha de se casar com um rapaz por ele não ter uma boa renda financeira.
Falarão sobre o preconceito entre classes sociais, mostrando a realidade, e transmitindo a mensagem de que as pessoas não precisam ser ricas para se alguém na vida.

> A turma ADM 07/2015, juntamente com os instrutores Jackson e Juliano (Cidadania), abordará o tema Diversidade Afro-Brasileira, apresentando um teatro Maracatu da origem dos Quilombos.
O objetivo é trazer o conhecimento da cultura afro-brasileira, por ser algo desconhecido, mostrando que todos nós devemos ter respeito uns pelo outro independente da cultura.




> A turma ADM 15A, sob a supervisão do instrutor Jefferson (administração), apresentará um teatro sobre a História do Nordeste (em especial Lampião).
Com o objetivo de mostrar que não se deve fazer justiça com as próprias mãos.

> A turma ADM 15/B e o instrutor Marcus (Administração) tratarão do tema Diversidade Religiosa.
Irão abordar 3 religiões: islamismo, cristianismo e judaísmo em forma de teatro, mostrando que a liberdade religiosa diz respeito ao direito de escolha de determinada convicção ou tradição religiosa.




> A turma ADM 14/2014 e a instrutora Mariane (Matemática) estão responsáveis pela exposição das comidas típicas e alguns trajes da região Sul.
Escolheram falar sobre a diversidade cultural da região sul do Brasil porque é pouco conhecida por nós. O objetivo é mostrar a importância e a contribuição da Região sul para o Brasil.

> O instrutor Reinaldo (administração) e as turmas ADM 05/2015, ADM 12/2014, ADM 24/2013 e ADM 10/2014, apresentarão uma quadrilha comum e uma diferenciada com o tema Olodum. A escolha partiu dos instrutores com o objetivo principal de mostrar que devemos respeitar essa cultura.

> A turma ADM 27/2013, sob a supervisão do instrutor Fellipe (administração) apresentarão um teatro sobre a Diversidade Socioeconômica, por ser um tema atual recorrente.
Não importa como é a vida da pessoa, se ela é pobre ou rica, se tem uma casa ou não. Ela continha sendo uma pessoa como todos e merece respeito.



Marcos Eduardo Celestino e Osineide de Araujo 
                                         16 Anos.

sábado, 4 de julho de 2015

Diversidade Racial

Apesar de ser ultrapassado, o racismo ainda reina nas gerações atuais. O que eu acho é que ninguém nasce racista, mas sim o aprendizado em casa e a sociedade é que influenciam bastante nas medidas que tomamos.

Muitos consideram, por exemplo, que a pessoa de pele clara é a boa e a de pele escura é ruim. Isso é errado e não deve acontecer, pois devemos ter orgulho da nossa raça, ela diz muito das nossas características e da nossa trajetória de vida.
Muita gente ao praticar preconceito racial nem mesmo acha que pode estar ferindo os sentimentos dos outros. Mas hoje ainda há muito preconceito com o negro pelas histórias em que viveram seus ancestrais no passado, na ilusão de que todo negro é pobre ou ladrão.

Através de palestras educacionais e principalmente com a família ensinando que o preconceito racial ficou no passado, podemos mudar essa história!!! 


 Bruno Andrade
16 anos